domingo, 29 de abril de 2012

Pé no Chão e Cabeça Feita


Antes de me julgar calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias.



Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter... calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida." (Clarice Lispector)





Sabe o que eu quero de verdade!? Jamais perder a sensibilidade,mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela não poderia sentir a mim mesma"...Clarice Lispector)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

DESCUBRA SE ELE ESTÁ APAIXONADO


Quer saber se ele está apaixonado? Os "sinais de que ele está apaixonado"? Dê uma olhadinha nessa postagem e fique sabendo se ele está mesmo apaixonado, e boa sorte no amor!


Sinais da paixão 
Fique atenta, pois eles estão por toda parte!
Já aconteceu de você estar gostando de um garoto e não ter coragem de se declarar? Com ele, é a mesma coisa. Muitas vezes, o gatinho está super a fim, mas evita ao máximo demonstrar. Até porque ele pode pensar que você não tem interesse nele. Mas, mesmo que ele não diga nada, sem querer, acaba emitindo sinais de que está apaixonado, já que o corpo e a atitude não conseguem esconder os desejos do coração. 

Outras vezes, ainda, apesar de rolar uma forte química entre vocês, os indícios apontam turbulências à vista. De qualquer forma, vale a pena ficar atenta aos sinais, assim você saberá melhor como agir. 


Siga em frente

Se o gatinho é super gentil com você, mas, toda vez que se aproxima, ele abaixa a cabeça e fala de alguma coisa que não tem nada a ver com sentimentos, é sinal de que ele pode estar gostando muito de você e só não se declara por timidez. Nesse caso, vale a pena demonstrar a ele que a paixão é correspondida, pois tudo indica cheiro de romance no ar. Então, se você estiver interessada, tome a iniciativa, sutilmente. Que tal elogiar uma qualidade do gatinho? Você pode falar, por exemplo, sobre o jeitinho meigo dele.

Mau tempo 

Se o garoto está sempre com carinha de tristeza e todos andam perguntando o que ele tem, é indício de que ele pode estar sofrendo por amor. Provavelmente, ele está gostando de alguém e acha que não tem a mínima chance com essa pessoa. Reflita: há motivos para ele pensar que você o esnoba? 

Proibido estacionar

Se ele vive dizendo a você e, ao mesmo tempo, a suas amigas que são lindas, meio em tom de brincadeira, é sinal de que pode estar querendo ficar com todas. É bem provável que este seja o gatinho do tipo “proibido estacionar”, ou seja, fica com uma, mas não sossega sem antes ficar com outra. 

Dê a preferência

O gatinho não diz diretamente que está na sua, mas é amigo para todas as horas e está sempre disposto a ajudá-la. É capaz de desviar totalmente o caminho só para passar na sua casa para irem juntos ao colégio. 

Parada obrigatória

Tímido como grande parte dos garotos, ele evita ao máximo falar de seus sentimentos. E para disfarçar, sempre que está com você, ele fala sem parar, sobre uma infinidade de assuntos, menos amor. Tanta tagarelice é só uma máscara para você não descobrir que ele está interessado em você. 

Proibido o uso de sinais sonoros 

Todas as vezes que se vêem, é briga na certa. Um quer ter sempre mais razão do que o outro e ambos têm opiniões radicais em tudo. Tanta guerra é sinal de paixão à vista. O que acontece é que nenhum dos dois quer dar o braço a torcer. 

Lombada no caminho

Quando se aproxima de você, o coração do gatinho acelera (dá até para ouvir as batidas). Os olhos dele piscam mais do que o comum. Está na cara que ele está ligadão em você. No entanto, ele já ficou com sua melhor amiga e, por causa desse obstáculo no caminho, não tem coragem de se declarar. 

Texto: Érika de Moraes

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como saber se estou apaixonada?



Como sabemos ou percebemos quando estamos apaixonadas?


Será que estou apaixonada, ou é apenas desejo passageiro? Sim, porque paixão é desejo, e pode-se estar apaixonada, simultâneamente, por mais de uma pessoa. Então, como posso ter certeza desses sentimentos que me causam tantas dúvidas?
Minhas amigas dizem que estou diferente, que estou esquisita. Quais os sinais mais possíveis para eu poder me certificar de que estou mesmo apaixonada, ou se isso não passa de uma paquerinha, e nada mais?

Olá amiga!
Não existem métodos nem testes que possam afirmar ou negar isso. Porém, os sinais de uma pessoa que está apaixonada, ou encaminhando para tal, são bem interessantes e luminosos. Esses sinais acontecem de repente, sem prévio aviso, sem mais nem menos, e quando se percebe, já pode ser tarde demais para negar a paixão.
Vamos aos sinais da paixão mais comuns, lembrando que, depois de uma certa idade, eles podem vir camuflados, isto é, escondidos dentre outros, digamos, "sintomas".

Humor

Quando se está apaixonada, e nem se deu conta disso, a mulher (os homens, também) costuma ter uma mudança radical de humor. Começa a se perceber logo ao despertar. O dia - mesmo que esteja um dia chuvoso - parece estar lindo. Se cochilar, dá bom dia até para as paredes, tamanha é a generosidade que desponta em seu coração. É perceptível às outras pessoas mais íntimas, afinal que mulher é essa, tão carinhosa, gentil e feliz? A pessoa apaixonada retrocede no tempo, parecendo que voltou à infância, isto é, começa a fazer coisas que só fazia quando bem mais nova.
Entra nas brincadeiras das crianças, misturando-se à elas, bagunçando tudo o que tem pela frente, e sempre com um sorriso bem largo no seu rosto.
Canta como um passarinho... no banheiro, na escola, na rua... Preste atenção nisso, pois é um detalhe bem específico da "felicidade da paixão".

Hábitos

Muda completamente seus hábitos, a começar pelo tempo que leva para "se produzir", nem que seja somente para ir até a esquina comprar pão. Olha-se muitas vezes no espelho, pensando que poderia ter um bumbum mais saliente, um corpinho mais delgado. Ah! que tal uma dieta, acompanhada de um montão de exercícios físicos. E lá vai você, malhando, comendo menos do que de costume, acrescentando à tal dieta, frutas, legumes e verduras. Adeus às massas...
Como sempre, as pessoas mais chegadas vão notar que algo diferente está acontecendo com você. Vão perguntar se você viu um elefante voando, ou um pássaro dourado, e algumas dessas podem até estar com uma pontinha de inveja de sua momentânea e estranha felicidade, e você vai responder naturalmente: "Eu? Vocês acham? Mudei no quê?
Mas, você mudou!

Sensibilidade

Ah! Seu coração está totalmente aberto a tudo e a todos. Geralmente, quando se está apaixonada, a pessoa é um poço de sensibilidade. Emociona-se exageradamente por ver um filme, seja qual tema for. Chora, ri, se desespera... Os sentimentos estão à flor da pele. Não se incomoda com críticas, como antes. Não! Agora, deixa estar... afinal, está tudo bem, o mundo está mais bonito, as estrelas aparecem até quando o céu está encoberto por espessas nuvens carregadas. As antigas preocupações que rondavam seus pensamentos costumeiros se foram. Nada de outras preocupações, apenas estar bem consigo mesma, e sonhar... sim, muitos e, às vezes, bem apimentados sonhos, com ele, é claro! Sonhar acordada é uma excelente pista para descobrir se você está apaixonada.

Bem, acho que com essas poucas, mas bem detalhadas informações, você será capaz de sanar essa dúvida. Se, por um acaso, a amiga se encontra numa dessas hipóteses (ou em todas), nem preciso dizer que você está louquinha de paixão!
Ah! ia me esquecendo, se você está em dúvida porque já tem outra paixão.... bem, aí é uma questão cuja resposta somente você poderá achar!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Saiba como superar o fim de uma relação



Como superar a perda de um amor?



Quando se vive um amor, a última coisa que vem à cabeça é o fim da relação. Entretanto, o dia do término pode chegar porque, assim como a vida, o relacionamento apresenta seu ciclo natural com começo, meio e fim. 



E se este momento acontecer, não há razão para se desesperar. Basta encarar a situação e retirar dela experiências positivas que contribuam com o seu amadurecimento emocional. 



Algumas mulheres se perguntam qual é a hora de colocar o ponto final no relacionamento. A psicóloga da Unifesp, Mara Pusch, afirma que o fim ocorre quando o namoro ou casamento deixa de ser saudável. "Quando uma relação acaba, na verdade, os dois sabem. Mas, um é mais corajoso para tomar a iniciativa de terminar", acredita. 



A também psicóloga Sueli Castillo compartilha da mesma opinião. "Arrastar uma situação em nome de um amor onde não existe reciprocidade acaba desgastando e destruindo o que poderia ser uma lembrança positiva do que aconteceu em sua história de vida", diz. "Se apenas um ama não existe mais a relação", completa. 



E se ele decidiu tomar a iniciativa do término não há motivos para acreditar que seu mundo desabou. É claro que, em um primeiro momento, é aconselhável afogar as mágoas e chorar para amenizar a angústia. O segundo passo para dar a volta por cima é retomar a vida social, reencontrar os amigos e fazer atividades prazerosas. 



Passada a fase da fossa, é hora de contabilizar os ganhos e as perdas de tudo isso. "O ideal é não levar como uma ferida por muito tempo e não encarar como uma tragédia. O mais importante é refletir para analisar as responsabilidades de cada um na relação", diz Mara. Sueli Castillo, por sua vez, ressalta ser fundamental o autoconhecimento para poder superar a crise de uma forma menos dolorida. 



Uma tática para se recuperar mais rápido é afastar-se do parceiro, fazendo valer a máxima "o que os olhos não vêem o coração não sente". E, apesar de muitas mulheres desejarem, é impossível riscá-lo da sua vida. "Esquecê-lo definitivamente é quase impossível, mas ter a convicção de que ele já pertence ao passado e como tal não volta é essencial", afirma Sueli. Já Mara aconselha a mulher a se dar conta de que no momento aquele tipo de relação acabou, não significando que futuramente ambos não possam voltar a se relacionar, até mesmo como amigos. 



A psicóloga Mara Pusch alerta para não cometer o erro de entrar em um novo relacionamento só por entrar e tomar o cuidado de não procurar alguém apenas por auto-afirmação. Não leve seus medos de relações anteriores para um novo namoro, pois cada pessoa é um ser único que, certamente, contribuirá para construir sua vida. 



Portanto, levante a cabeça, ponha sua melhor roupa e sinta-se bonita. Aproveite os benefícios que só a solteirice pode trazer, como desfrutar de total liberdade de escolha e fazer o que bem quiser sem ter de dar satisfação a alguém. 



Dando a volta por cima
Quem nunca viveu um grande amor que atire a primeira pedra. Aliás, aquelas histórias de romances complicados de novela também existem na vida real. 



A jornalista Hérika Dias, 24 anos, teve um amor que a marcou pelo resto de sua vida. O namoro de faculdade teve seus altos e baixos. Inicialmente, eles pareciam viver um amor de conto de fadas, porém, a separação foi bastante dolorosa para ela. "O término não foi amigável. Houve até agressão", conta Hérika. 



Hérika caiu em depressão e até se afastou por seis meses da faculdade. Alguns fatores foram essenciais para que o ex passasse a ser um personagem do passado, como o apoio de amigos e familiares. "Eu estava super mal e não via perspectiva de melhora. Até que eu senti Deus. E como forma de agradecimento a minha recuperação, resolvi me batizar no catolicismo", afirma. 



Apesar de o namoro ter se tornado águas passadas, ele lhe trouxe uma lição de vida. "Cresci achando que homem não prestava, até que passei a acreditar cegamente nele. Hoje, já não acredito mais nas pessoas; acho que ele tirou esta minha inocência", diz Hérika. Ela não guarda mágoas e até reconhece o valor da relação. "Tenho certeza de que foi amor e de que jamais outro namoro chegará perto da intensidade desse", afirma. 



A estudante Mariana Oliveira, 24 anos, é prova de que qualquer relacionamento serve para compor a história de vida. Aos 20 anos, Mariana conheceu aquele que parecia ser seu amor eterno. Contudo, ela não imaginaria que o repentino término de seu namoro seria motivado pelo reatamento do noivado do ex com a namorada anterior. 



Triste e deprimida, Mariana resolveu não procurá-lo mais. Até que foi surpreendida com o pedido de volta do ex. O que ela não contava é que, neste momento, ele continuava noivo da outra. 



Após término definitivo, a estudante diz que embora toda a situação tenha feito muito mal a ela, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. "A mulher em que eu me transformei, a maturidade que eu alcancei e o valor que eu passei a dar para às pessoas que se aproximaram de mim depois disso foi o melhor que podia me acontecer. Dei a volta por cima, estou bem pessoalmente e profissionalmente", finaliza. 



Serviço:
Associação Paulista de Terapia Familiar
Site: http://www.aptf.org.br



Instituto de Psicologia da USP
http://www.ip.usp.br/servico_atendimento.htm

terça-feira, 24 de abril de 2012

Os benefícios da hidroginástica


Conheça os benefícios que a malhação na água pode oferecer para o seu corpo e sua saúde


beneficios da hidroginastica 300x200 Os benefícios da hidroginásticaPara quem quer perder peso ou simplesmente manter a saúde em dia, praticar exercícios é essencial. O ideal é sempre procurar algo em que você se sinta bem e que seja prazeroso. Entre tantas opções de atividades físicas, ahidroginástica é uma alternativa muito divertida e que oferece diversos benefícios ao corpo.



Os exercícios na água podem ser praticados por pessoas de qualquer idade, por quem tem pouco ou muito condicionamento e também serve para e como terapia em caso de lesões. Também é uma ótima atividade para as gestantes.
‘A prática de atividade física de maneira adequada confere grandes benefícios ao organismo, já que promove estímulo cardíaco, pulmonar, muscular e contribui também para o bem-estar psicológico. Essas questões são verdadeiras para indivíduos de qualquer faixa etária, principalmente aqueles que se encontram na chamada 3ª idade, pois precisam de renovação constante e estímulo à aprendizagem, ao raciocínio e à alegria e o prazer de viver."




As atividades físicas aquáticas provaram ser eficaz no desenvolvimento e manutenção das potencialidades físicas e também orgânicas. Uma componente desse grupo de atividades é a hidroginástica, que vem cada vez mais ganhando adeptos por todo o mundo. Segundo alguns especialistas, os exercícios aquáticos são mais divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes, cômodos e seguros.
Nos indivíduos idosos, a prática de atividade física ajuda a manter ou melhorar a densidade mineral óssea o que é de extrema importância para a prevenção e o tratamento da osteoporose. Também melhora a força muscular, a flexibilidade articular e o equilíbrio, reduzindo a incidência de quedas e o risco de fraturas.


Benefícios da hidroginástica


Na hidroginástica, o principal objetivo é o condicionamento cardiovascular e muscular, por meio do treinamento em flexibilidade, coordenação motora e relaxamento. Segundo especialistas, a hidroginástica é extremamente eficaz no combate ao estresse, além de contribuir para uma melhor qualidade de vida dos indivíduos.
Ao contrário dos exercícios realizados no solo, a prática da hidroginástica não é acompanhada por dores, transpiração e sensação de exaustão. Dentro da água, o indivíduo tem uma sensação de redução no peso, o que reduz de maneira importante à tensão nas articulações. Com isso, os exercícios realizados dentro da água são desenvolvidos com maior facilidade, aumentando o rendimento do aluno e possibilitando a prática de atividade por um período de tempo maior. Como o impacto é reduzido, as dores e os espasmos musculares pós-atividades praticamente não ocorrem. O gasto calórico médio é de 260-400 Kcal/hora.
Um benefício bastante agradável da hidroginástica é a massagem proporcionada pela água, por meio da pressão e da resistência. Isso garante um efeito suavizante sobre a musculatura, ajuda a aumentar a circulação periférica de sangue e alivia as tensões.
A hidroginástica, quando praticada de maneira adequada e regularmente, permite uma melhora em todos os componentes do condicionamento físico, que são:




• Componente Aeróbico: melhorando a capacidade cardiovascular e pulmonar;
• Componente de Força Muscular;
• Componente de Resistência Muscular;
• Componente de Flexibilidade;
• Componente de Composição Corporal: relaciona-se à relação entre a massa magra e a quantidade de gordura.




Outra vantagem importante da hidroginástica é que ela é uma das poucas atividades que podem ser realizadas por indivíduos com pouco ou nenhum condicionamento físico. Com isso, pessoas de qualquer idade, inclusive gestantes, podem praticá-la. Nas gestantes, a hidroginástica ajuda na prevenção das dores lombares e cervicais e aumenta a circulação nas pernas, facilitando o parto e o período de recuperação.
Quando comparada ao exercício em terra, verificou-se que correr 400 metros dentro da água equivale, em termos de gasto calórico e tempo, a 1500 metros em terra firme. Caminhar 4,5Km com água na altura da coxa pode consumir até 460Kcal.
Além de tudo isso, não é preciso saber nadar!




Modalidades da hidroginástica




• Hidro Local: trabalha os grupos musculares com halteres, luvas, tornozeleiras e outros equipamentos.
• Water Running: tipo de corrida, exercitando braços e pernas.
• Hidro Core: trabalha os músculos do abdome, quadril e costas, melhorando o equilíbrio e o alinhamento do corpo.
• Deep Running: outro tipo de corrida, praticada com o uso de um colete de flutuação, o que evita o contato com o solo e aumenta o trabalho cardiovascular.
• Hidrobol: prática de atividades utilizando uma bola, desenvolvendo a coordenação motora, o equilíbrio e a agilidade.
• Hidro Sport: realização de movimentos, sem uso de bolas, como se o indivíduo estivesse jogando vôlei, tênis, futebol e basquete. Melhora a coordenação motora, a resistência muscular e a agilidade.
• Além desses, existem outras modalidades nas quais são realizados exercícios em esteiras, bicicletas ergométricas e trampolins imersos na água.




Cuidados hidroginástica


Assim como para a prática de qualquer atividade física, antes de iniciar um programa de treinamento em hidroginástica é recomendável que se procure um médico para que ele possa realizar uma avaliação global de sua saúde, detectando determinados problemas que possam contra-indicar o exercício ou modificar o programa de atividades. Artrite, osteoporose, fibromialgia, problemas de ombro, joelho ou quadril, dores na coluna, obesidade, diabetes, doença cardíaca, hipertensão e asma são problemas que requerem um programa próprio de exercícios. Se o médico não encontrar contra-indicações, não há risco algum em praticar a hidroginástica.
Importante ressaltar que especialistas recomendam que a alimentação seja feita até uma hora antes do início da prática da hidroginástica. Além disso, a ingestão adequada de líquidos é fundamental, podendo-se levar uma garrafinha de água para a beira da piscina.




Como praticar hidroginástica




Recomenda-se que a hidroginástica seja praticada, no mínimo, três vezes por semana durante 45 minutos. Após um período inicial de 3 meses começa-se a perceber seus benefícios. Além disso, o desempenho cardiovascular é melhor alcançado se o indivíduo alcançar 70-85% da freqüência cardíaca prevista para a idade (calculada da seguinte maneira: 220 – idade); entretanto, para que se consiga queimar gordura e perder peso recomenda-se atingir entre 55-70% dessa freqüência prevista.




Recomendações para hidroginástica


• Comece com o básico. Procure uma piscina limpa, segura e bem cuidada; a temperatura da água deve ser confortável (entre 28-29°C).
• A equipe de professores deve ser bem treinada, não basta que sejam nadadores e salva-vidas. 
• Em geral, as aulas são versáteis e seguras, existindo tipos de aulas específicos para determinados grupos de indivíduos.
• Dentro da piscina, é importante que você se sinta confortável e seguro para que aprenda os fundamentos básicos; o instrutor deve estar atento ao ritmo do aluno.
• Conhecer os seus objetivos e comunicá-los ao seu instrutor são de extrema importância, devendo ser levados em conta para que as aulas sejam proveitosas.


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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Você atrai ou é atraída pelos cafajestes?


Você atrai ou é atraída pelos cafajestes?

Já ouvi muitas mulheres concluindo que "tem dedo podre para relacionamento", referindo-se ao fato de, repetidas vezes, envolverem-se com o que consideraram "o homem errado" ou, como são mais comumente conhecidos, os tais "cafajestes".

Pensando sobre isso, resolvi pesquisar o significado deste adjetivo que tanto se aplica ao gênero masculino. O termo denota alguém que não tem modos, vulgar, infame, desprezível, canalha. Achei até bem pesados esses sinônimos, ainda mais se levarmos em conta que, muitas vezes, nem se trata desse tipo de comportamento, mas apenas de homens que se relacionam de forma incoerente, imatura ou defendida diante do amor.

Bem, em primeiro lugar, que fique bem claro: do mesmo modo que existem homens cafajestes, o adjetivo cabe perfeitamente para alguns exemplares do sexo feminino! Entretanto, este artigo em especial é dedicado a elas, às mulheres que, em algum momento de suas vidas, já pararam diante do espelho e se questionaram: "será que o problema está em mim? Será que sou eu que atraio esse tipo de homem, esse tipo de relacionamento? Ou será que sou atraída por eles?".

No final das contas, atrair ou ser atraída talvez seja o que menos importa. Dá no mesmo! O resultado é sempre aquele kit de sentimentos desconfortáveis, incluindo frustração, sofrimento, baixa autoestima, sensação de ter sido feito de tola, entre outros que certamente muitas mulheres conhecem em intensidade e profundidade.

O fato é que, se você atrai ou se se deixa atrair, significa que sua energia e sua dinâmica interna estão fazendo gancho com a cafajestagem. Você está identificada com esse tipo de situação. Você e o relacionamento que inclui a cafajestada estão se nutrindo mutuamente. Isto é, no momento exato em que sua essência não estiver mais em sintonia com esse tipo de funcionamento, simplesmente não irá atrair e nem ser atraída por homens cafajestes.

Sendo assim, penso que a reflexão mais importante seja: "como deixo de enganchar neste tipo de homem, de relação, de dinâmica cafajeste?".

Para começar, penso que você precisa descobrir qual é a crença que carrega e que inclui características de um cafajeste. Talvez algo como "os homens não prestam", "mulher sempre sofre por amor", "mulher sabe amar e homem não sabe", "os homens são todos mentirosos", entre outras semelhantes. Enfim, alguma crença tendenciosa e extremista, que formata homens e mulheres em apenas uma possibilidade - a de que é impossível viver uma relação harmoniosa, equilibrada, feliz, que conduza ao amadurecimento de ambos e à satisfação de compartilhar um sentimento verdadeiro e recíproco.

Enquanto não descobrir que crença limitante é essa e não reescrevê-la, recriá-la com consciência e com a certeza de que existem, sim, homens bacanas, sinceros, que estão realmente tentando fazer suas relações darem certo, que estão dispostos, disponíveis e comprometidos com o exercício do amor; e que você não só quer muito como também está convicta de que merece encontrar um parceiro assim, sinto muito... mas não haverá espaço e nem sintonia suficiente para que este tipo de homem se aproxime de você ou você se aproxime dele.

Na vida em geral, e também no amor, estou cada vez mais certa de um fato: o que você vive não passa do reflexo daquilo que você é! Trata-se de ser, mais do que de querer, achar ou pensar. Você atrai semelhantes. Você atrai e é atraída por pessoas e situações que possam confirmar suas crenças, suas verdades, suas sentenças mais íntimas e arraigadas em seu corpo, sua mente e seu coração!

E veja bem: não estou dizendo que você é tão cafajeste quanto o homem com quem tem se relacionado. Mas estou, sim, dizendo que só se relaciona com um cafajeste quem, bem lá no fundo de sua alma, ainda acredita (e só você sabe por que ainda acredita) que merece só isso!

Porque quando deixar de acreditar, não há cafajeste no mundo que vai conseguir despertar seu desejo. Que dirá seu coração...


Fonte: :: Rosana Braga ::

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Israel Kamakawiwo'ole! israel kamakawiwo'ole - somewhere over the rainbow




Israel Kamakawiwo'ole



Israel Kamakawiwoʻole
Informação geral
Nome completoIsrael Kaʻanoʻi Kamakawiwoʻole
Nascimento20 de Maio de 1959
OrigemKaimuki, Ilha de Oahu (Havaí)
PaísEstados Unidos da América Estados Unidos
Data de morte26 de junho de 1997 (38 anos)
GênerosMúsica tradicional havaiana eReggae
Instrumentoscompositorvocalista e ukelele
Período em atividade1970 - 1997
Página oficialhttp://www.kamakawiwo.net/


^Veja o vídeo de israel kamakawiwo'ole - somewhere over the rainbow ^
 Israel Ka‘ano‘i Kamakawiwo'ole foi um cantor americano, muito popular no seu estado de nascimento, o Havaí. Kamakawiwo'ole, que usava também o nome "Braddah IZ", era famoso em sua terra natal não só pela música mas pelas suas raízes; era descendente de uma linhagem pura de nativos havaianos. Nunca ocultou a sua posição a favor da independência do Havaí e de defesa dos direitos dos nativos.
Israel Kamakawiwo'ole memorial busto
O busto fica no gramado da Prefeitura de Waianae Satellite City Hall on the Leeward Coast of OAhu.
Um de seus álbuns mais famosos foi Facing Future, de 1993, trabalho que o lançou para a fama mundial, onde consta o tema "Over the Rainbow/What a Wonderful World", uma versão que mistura dois clássicos da música dos E.U.A.: "Somewhere Over the Rainbow", do filme The Wizard of Oz (br: O Mágico de Oz / O Feiticeiro de Oz), e "What a Wonderful World", onde apenas se ouvem a sua voz suave acompanhada pelo seu ukulele, que rapidamente se tornou um êxito mundial e que lhe rendeu vários prêmios. Essa música aparece em diversos episódios de séries norte-americanas como Cold Case, E.R. e Young Americans, no qual a música "Somewhere over the Rainbow" tocou no primeiro episódio e no último, sendo a música a encerrar defitivamente a série; também foi trilha dos filmes Meet Joe Black (br: Encontro Marcado, de 1998), Finding Forrest (br: Encontrando Forrest, de 2000) e, mais recentemente, 50 First Dates (br: Como se Fosse a Primeira Vez, de 2004).
Ao longo da sua carreira musical,Israel Iz debateu-se com muitos problemas de saúde relacionados com o seu peso excessivo chegando a pesar 343 kg, num corpo com 1,88 m. Em 1997, com 38 anos, faleceu devido a problemas respiratórios causados pela obesidade mórbida.
Suas principais músicas foram "Somewhere over the Rainbow" e "What a Wonderful World".
Mais de 10.000 pessoas compareceram ao seu funeral em 10 de julho de 1997, o caixão de madeira estava no edifício do Capitólio, em Honolulu. Ele foi a terceira pessoa na história do Havaí a conceder esta honra (os outros dois foram o senador Faísca Matsunaga eo governador John A. Burns) Suas cinzas foram espalhadas pelo Oceano Pacífico em M'kua Praia em 12 de julho de 1997.
Em 2001 foi lançado Alone in IZ World, um álbum póstumo contendo vários sucessos e temas inéditos, relançado em 2010, com o mesmo sucesso e que viria ser muito popular e usado em anúncios publicitários, em vários países como a Alemanha, iniciativas de caridade nos Países Baixos, muitas são as formas e instituições que têm utilizado a famosa música "Over the rainbow"
Discografia de israel kamakawiwo'ole 
Com os Mākaha Sons of Ni'ihau 1976: No Kristo 1977: Kaheao O Keale 1978: Keala 1978: Live' at Hank's Place* 1979: Makaha Sons of Ni`ihau 1981: Mahalo Ke Akua 1984: Puana Hou Me Ke Aloha 1986: Ho`Ola 1990: Makaha Bash 3 1991: Ho`Oluana 1999: Na Mele Henoheno - Vol. 2 Solo 1989: Ka`Ano`I 1993: Facing Future 1995: E Ala E 1996: In Dis Life 1998: IZ In Concert: The Man and His Music 2001: Alone in IZ World DVD 2002: Island Music, Island Hears 2002: The Man And His Music 2002: Hot Hawaiian Nights'
Fonte: Wikipédia

terça-feira, 17 de abril de 2012

"AMAR não é só dizer eu TE AMO"




“Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono. Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos. Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar. Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde. Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar a andar sobre a água. Às vezes, usa a terra, para que possamos compreender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida.”


(Paulo Coelho)

segunda-feira, 16 de abril de 2012

RMS Titanic



O Titanic deixando Southampton, 10 de Abril de 1912


RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda do Norte. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, já na madrugada do dia 15 de abril. Até o seu lançamento em 1912, ele fora o maior navio de passageiros do mundo.
Com 2.240 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523 pessoas, hierarquizando-o como uma das piores catástrofes marítimas de todos os tempos. O Titanic provinha de algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável". Foi um grande choque para muitos o fato de que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o Titanic não só tenha afundado como causado grande perda de vidas humanas. O frenesi dos meios de comunicação social sobre as vítimas famosas do Titanic, as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças resultantes no direito marítimo, bem como a descoberta do local do naufrágio em 1985 por uma equipe liderada pelo Dr. Robert Ballard fizeram a história do Titanic persistir famosa desde então.
O fascínio pela trágica história do famoso transatlântico ficou demonstrado quando da exibição do filme “Titanic”, de James Cameron. Exibido em fins de 1997 e durante todo o ano de 1998, o longa-metragem de 194 minutos de duração, com orçamento recorde de US$ 200 milhões, arrebatou 11 Oscars e encantou platéias do mundo inteiro, resultando numa das maiores bilheterias da história do cinema, somando um total de US$ 1,9 bilhões. Com o sucesso do filme, o interesse pelo Titanic intensificou-se ainda mais, surgindo centenas de livros, estudos, debates e novas teorias a respeito da causa do naufrágio.


Comparação de tamanho entre o Titanic, um Airbus A380, um ônibus, um carro e uma pessoa.


A construção do RMS Titanic, financiada pelo americano J. P. Morgan e sua companhia International Mercantile Marine Co., começou em 31 de março de 1909. O casco do Titanic foi lançado ao mar no dia 31 de maio de 1911, e sua equipagem foi concluída em 31 de março do ano seguinte. Seu comprimento total era de 269,10 m, sua largura era de 28 m, com tonelagem bruta de 46.328 T e altura, da linha d'água até o deque de botes, de 18 metros. O Titanic estava equipado com dois motores de quatro cilindros de expansão tripla, invertido com motores a vapor e uma turbina de baixa pressão Parsons de três hélices. Havia 29 caldeiras alimentadas por 159 fornos de carvão a combustão que tornaram possível a velocidade máxima de 23 nós (43 km/h). Apenas três das quatro chaminés de 19 metros de altura eram funcionais; a quarta chaminé servia apenas para ventilação; foi adicionada para dar ao navio uma aparência mais impressionante. O navio podia transportar um total de 3.547 pessoas, entre passageiros e tripulação.



Construção do Titanic

O Titanic foi construído nos estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast, Irlanda do Norte, destinado a competir com os navios Lusitânia e Mauritânia da empresa rival Cunard Line. O Titanic, juntamente com os seus irmãos da classe Olympic, o Olympic e o ainda em construção Britannic (originalmente chamado de Gigantic), se destinavam a ser os maiores e mais luxuosos navios a operar. Os projetistas foram Lorde William Pirrie, diretor de tanto a Harland and Wolff como da White Star, o arquiteto naval Thomas Andrews, gerente de construção e chefe do departamento de design da Harland and Wolff, e Alexander Carlisle, o projetista chefe e gerente geral do estaleiro. As responsabilidades de Carlisle incluiam as decorações, os equipamentos e arranjos gerais, incluindo a implementação de um sistema eficiente de turcos para os botes. Carlisle iria deixar o projeto em 1910, antes dos navios serem lançados, quando ele se tornou um acionista na Welin Davit & Engineering Company Ltd, a companhia que produzia os turcos.



Recursos do Titanic

O Titanic superou todos os seus rivais em termos de luxo e a opulência. A seção da Primeira-classe tinha uma piscina, um ginásio, uma quadra de squash, banhos turcos, banhos elétricos e o Café Verandah. As salas comuns da Primeira-classe foram adornadas com painéis de madeira esculpidos, móveis caros e outras decorações. Além disso, o Café Parisien oferecia culinária aos passageiros da primeira-classe, com uma varanda iluminada pelo Sol. Havia bibliotecas e cabeleireiros tanto na primeira como na segunda classe. A sala geral da terceira-classe tinha painéis de pinheiro e móveis robustos. O Titanic incorporou recursos tecnológicos avançados para a época. Ele tinha três elevadores elétricos, dois na Primeira-classe e um na Segunda-classe. Ele também tinha um subsistema elétrico alimentado por geradores a base de vapor, uma fiação elétrica que cobria todo o navio e dois rádios Marconi, incluindo um de 1.500 W manejado por dois operadores que trabalhavam em turnos, permitindo contato constante e a transmissão de muitas mensagens dos passageiros.

           A academia de ginástica do Titanic.




A Grande Escadaria da Primeira Classe a bordo do Olympic, idêntica a do Titanic.


Botes

Para sua viagem inaugural, o Titanic carregava um total de 20 botes salva-vidas de três tipos diferentes:
Botes 1 e 2: cúteres de madeira de emergência: capacidade para 40 pessoas.
Botes 3 a 16: botes de madeira: capacidade para 65 pessoas
Botes A, B, C e D: botes "desmontáveis" Englehardt: capacidade para 47 pessoas.
Os botes salva-vidas eram predominantemente guardados em calços no convés dos botes, conectados aos turcos. Todos os botes, incluindo os desmontáveis, foram colocados no navio por um enorme guindaste em Belfast. Aqueles no lado estibordo tinham os números ímpares, 1–15, da proa a popa, enquanto aqueles do lado bombordo tinham os números pares, 2–16, da proa a popa. Os cúteres de emergência (botes 1 e 2) ficavam balançando do lado de fora do navio, prontos para uso imediato, enquanto os botes desmontáveis C e D ficavam no convés dos botes, ao lado dos botes 1 e 2, respectivamente. Os botes desmontáveis A e B ficavam guardados no telhado dos alojamentos dos oficiais, em ambos os lados da chaminé 1. Entretanto, não havia turcos montados nos alojamentos dos oficiais para abaixar os botes, e eles eram pesados mesmo vazios. Durante o naufrágio, abaixar os desmontáveis A e B foi difícil já que primeiro era necessário deslizá-los por sobre vigas e/ou remos até o convés dos botes. Durante esse procedimento, o desmontável B emborcou e subsequentemente ficou flutuando de cabeça para baixo.
Na fase de projeto, Carlisle sugeriu que o Titanic usasse um novo, e maior, tipo de turco, fabricado pela Welin Davit & Engineering Co Ltd, com cada um podendo segurar quatro botes. 16 conjuntos desses turcos foram instalados, dando ao Titanic a capacidade de carregar 64 botes de madeira—uma capacidade total de mais de 4.000 pessoas, comparada a capacidade total do Titanic de por volta de 3.600 passageiros e tripulação. Entretanto, a White Star Line decidiu que apenas 16 botes salva-vidas (16 sendo o mínimo requerido pela Board of Trade, baseado na tonelagem do Titanic) seriam carregados (também havia quatro botes dobráveis, chamados de desmontáveis), que poderiam acomodar apenas 1.178 pessoas (33% de capacidade total do Titanic). Na época, as regulações da Board of Trade diziam que os navios britânicos com mais de 10.000 toneladas deveriam carregar 16 botes com uma capacidade de 160 metros cúbicos, mais uma capacidade para 75% daquelas dos botes em jangadas e flutuadores (ou 50% caso o navio possuísse anteparas estanques). Dessa forma, a White Star Line providenciou mais acomodações em botes do que era legalmente necessário.
Os regulamentos não haviam sido alterados para navios maiores desde 1894, quando o maior navio de passageiros sob consideração era o Lucania, da Cunard, com 13.000 T. Sir Alfred Chalmers, conselheiro náutico da Board of Trade de 1896 até 1911, tinha considerado o assunto "de tempos em tempos", porém, por achar que marinheiros experientes teriam de ser levados "desnecessariamente" a bordo dos navios por nenhum outro motivo além de manejar e abaixar os botes, ele não considerou necessário aumentar a escala.
Carlisle disse ao inquérito oficial que ele havia discutido o assunto com J. Bruce Ismay, o diretor da White Star, porém Ismay disse que ele nunca ouviu nada do tipo, nem de notar de tal disposição nas plantas que ele havia inspecionado. Dez dias antes da viagem inaugural, Axel Welin, fabricante dos turcos do Titanic, anunciou que seus equipamentos haviam sido instalados porque os donos do navio sabiam das futuras mudanças nos regulamentos, porém Harold Sanderson, vice-presidente da Marinha Mercante Internacional e antigo gerente geral da White Star Line, negou que essa havia sido a intenção.

Bombas

O Titanic foi equipado com cinco bombas de lastro, usadas para equilibrar o navio, e três de esgoto. Dois canos principais de lastro, de 250 mm, corriam por toda a extensão do navio e válvulas controlando a distribuição de água eram operadas do convés das anteparas. A capacidade total de bombeamento de todas as oito bombas era de 425.000 galões por hora. Durante o desastre, os engenheiros reportaram que as bombas conseguiram retardar a inundação da sala da caldeira n° 6 nos primeiros dez minutos após a colisão. As bombas também mantiveram o ritmo da inundação da sala da caldeira n° 5. Isso não indica que o navio poderia manter sua flutuabilidade indefinitivamente, porém, enquanto as bombas tivessem vapor para alimentá-las, o navio poderia retardar a inundação. O Titanic não poderia naufragar até essas seções estarem completamente inundadas, anulando o efeito das bombas. Isso não ocorreu até as 23:50 da noite do naufrágio.


Comparações com o Olympic


O Titanic e o Olympic em construção.


O Titanic era muito semelhante ao seu irmão mais velho Olympic. Embora possuísse maior espaço interno, e, por consequência fosse mais pesado, o casco era exatamente do mesmo comprimento que o do Olympic. Mas havia algumas diferenças. Duas das mais notáveis eram que mais da metade da parte da frente do deque A de passeio do Titanic fora substituída por janelas basculantes e a configuração das janelas do deque B diferia das do Olympic. O Titanic tinha um restaurante especial chamado Café Parisien, uma característica que o Olympic não tivera até 1913. Alguns dos defeitos encontrados no Olympic, tais como o rangido na inversão para a marcha ré, foram corrigidos no Titanic. As luzes e a iluminação natural do deque A eram arredondadas; enquanto que no Olympic elas eram ovais. A Ponte de comando do Titanic era maior e mais longa que a do Olympic. Essas, e outras modificações, fizeram do Titanic 1.004 toneladas brutas maior que o Olympic e assim, o maior navio em atividade em todo o mundo durante sua viagem inaugural em Abril de 1912."
História do navio

Testes marítimos

Os testes marítmos do Titanic ocorreram pouco tempo depois dele ter sido equipado nos estaleiros da Harland & Wolff. Os testes estavam agendados para começar às 10:00 de segunda-feira, 1 de abril, nove dias antes de partir de Southampton para sua viagem inaugural. Porém, as más condições do tempo adiaram os testes para o dia seguinte.
A bordo do Titanic estavam 78 foguistas, graxeiros, bombeiros e 41 membros da tripulação. Ninguém da equipe doméstica parecia estar a bordo. Representantes de várias companhias viajaram no Titanic durante os testes, incluindo Harold Sanderson, Thomas Andrews e Edward Wilding, da Harland & Wolff. Bruce Ismay e Lorde Pirrie estavam muito doentes para comparecer. Jack Phillips e Harold Bride serviram como operadores de rádio e ajustaram o equipamento Marconi. O Sr. Carruthers, um inspetor da Board of Trade, também estava presente para ver se tudo estava funcionando, e se o navio estava apto a receber passageiros. Depois dos testes, ele assinou um "Acordo e Contas de Viagens e Tripulação", válido por 12 meses, declarando que o navio estava apto para viajar.


Viagem inaugural

Titanic deixando o porto Southampton, Inglaterra, com destino à cidade de Nova Iorque.



O navio iniciou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando. Assim que o Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a aproximação do SS New York, que estava ancorado nas proximidades, rompendo as suas amarras e quase se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o New York para longe. O incidente atrasou a partida em meia hora. Depois de atravessar o Canal da Mancha, o Titanic parou em Cherbourg, França, para receber mais passageiros e parou novamente no dia seguinte em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda. Já que as instalações do porto em Queenstown eram inadequadas para um navio de seu tamanho, o Titanic teve de ancorar ao largo (fora do porto), com pequenos botes levando os passageiros e bagagens até ele. Quando finalmente partiu para Nova Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.
John Coffey, um foguista de 23 anos, saltou para fora do navio em Queenstown, escondendo-se em um dos botes no meio das sacolas de cartas que estavam destinadas ao continente. Nativo da cidade, ele provavelmente se juntou ao navio com essa intenção, porém mais tarde ele afirmou que o motivo dele ter saído do Titanic era um mau presságio que havia tido. Mais tarde, Coffey se juntou à tripulação do Mauretania.


Capitão Edward J. Smith, oficial comandante do Titanic. 
Na viagem inaugural do Titanic, algumas das mais importantes pessoas da época estavam viajando na Primeira-classe. Entre elas estavam o milionário John Jacob Astor IV e sua esposa Madeleine Force Astor, industrialista Benjamin Guggenheim, o dono da Macy's Isidor Strauss e sua esposa Ida, a milionária Margaret "Molly" Brown (conhecida mais tarde como "Inafundável Molly Brown" devido a seus esforços para ajudar outros passageiros durante o naufrágio), Sir Cosmo Duff-Gordon e sua esposa Lucy, Lady Duff-Gordon, George Dunton Widener com sua esposa Eleanor e seu filho Harry, jogador de criquete e empresário John Borland Thayer com sua esposa Marian e seu filho de 17 anos Jack, jornalista William Thomas Stead, a Condessa Noël Leslie, o assessor presidencial Archibald Butt, escritora Helen Churchill Candee, escritor Jacques Futrelle e sua esposa May, produtores Henry e Rene Harris, a atriz Dorothy Gibson, entre outros. O banqueiro J. P. Morgan estava agendado para viajar na viagem inaugural, porém cancelou no último minuto. Viajando na primeira classe a bordo do navio estavam o diretor da White Star Line, J. Bruce Ismay, e o construtor do navio, Thomas Andrews, que estava a bordo para observar qualquer problema e avaliar a performance geral do navio.

Naufrágio do Titanic


Rota e localização do RMS Titanic.


Ao anoitecer de domingo, 14 de abril, a temperatura tinha caído para quase congelamento e o oceano estava calmo. A Lua não era visível (estando dois dias antes da Lua Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que levava o navio um pouco mais o sul. Às 13:45 daquele dia, uma mensagem do Amerika avisou que grandes icebergs estavam no caminho do Titanic, porém, já que Jack Phillips e Harold Bride, os operadores do dispositivo Marconi de rádio, eram empregados da Marconi e pagos para retransmitir mensagens de e para os passageiros, eles não estavam focados em retransmitir para a ponte mensagens "não essenciais" sobre gelo. Mais tarde naquela noite, outro aviso de um grande número de icebergs, desta vez do Mesaba, também não chegou à ponte.
Às 23h40, enquanto navegavam a 640 km dos Grandes Bancos da Terra Nova, os vigias do mastro, Frederick Fleet e Reginald Lee, avistaram um iceberg bem em frente do navio. Fleet imediatamente tocou o sino de alerta do mastro três vezes e ergueu o comunicador para falar com a Ponte. Preciosos segundos se perderam até que o comunicador foi atendido pelo Sexto Oficial Paul Moody onde Fleet gritou "Iceberg bem em frente". O Primeiro Oficial William Murdoch deu ao timoneiro Robert Hitchens a ordem de "tudo a bombordo" (esquerda), e ajustou as máquinas para ré ou para parar, o testemunho dos sobreviventes é conflituoso. A proa do navio começou a deslocar-se do obstáculo e, 47 segundos após o avistamento do iceberg, houve o choque. O iceberg "arranhou" o lado estibordo (direito) do navio, deformando e cortando o casco, e soltando os rebites abaixo da linha d'água por uma extensão de 90 m. Enquanto a água entrava nos compartimentos dianteiros, Murdoch acionou o fechamento das portas à prova d'água. O navio conseguiria ficar flutuando com quatro compartimentos inundados, mas os cinco primeiros compartimentos foram rasgados e estavam fazendo água. Os compartimentos inundados faziam a proa do navio ficar mais pesada, causando a entrada de mais água. Vinte minutos após a colisão, a proa já começava a inclinar. Além disso, por volta de 130 minutos após a colisão, a água começou a passar do sexto para o sétimo compartimento sobre a antepara que as dividia. O Capitão Smith, alertado pelo solavanco do impacto, chegou à ponte e ordenou parada total. Pouco depois da meia-noite de 15 de abril, após uma inspeção feita por oficiais do navio e por Thomas Andrews, foi ordenado que os botes fossem preparados para lançamento e que sinais de socorro começassem a ser enviados.



Fotografia de um iceberg na vizinhança do local do naufrágio do Titanic, tirada em 15 de abril de 1912 pelo camareiro chefe do Prinz Adalbert que disse que o iceberg possuia tinta vermelha igual àquela encontrada no casco do Titanic.

Os operadores de rádio Harold Bride e Jack Phillips estavam ocupados enviando sinais de socorro CQD, e mais tarde SOS. Vários navios responderam ao chamado, incluindo o navio irmão do Titanic, o Olympic, porém nenhum estava perto o bastante para chegar a tempo. O navio mais perto a responder o chamado foi o Carpathia, a 93 km de distância, que poderia chegar em quatro horas — tarde demais para resgatar todos os passageiros do Titanic. O único local em terra que recebeu o pedido de socorro do Titanic foi a estação de Cabo Race, em Terra Nova.
Da ponte, as luzes de um outro navio podiam ser vistas no lado bombordo. A identidade desse navio permanece um mistério até hoje, porém há teorias sugerindo que o navio em questão era o SS Californian. Já que o navio não estava respondendo aos chamados do rádio, o Quarto Oficial Joseph Boxhall e o Contramestre Rowe tentaram sinalizar com um lâmpada Morse e mais tarde com fogos de artifício, porém o navio nunca respondeu. O Californian, que estava por perto e havia parado pela noite por causa do gelo, também viu luzes à distância. O rádio do Californian havia sido desligado e o operador havia ido dormir. Pouco antes de ir dormir às 23:00, o operador do rádio do Californian tentou avisar o Titanic de que havia gelo à frente, porém ele foi interrompido por um exausto Phillips, que respondeu dizendo: "Cale a boca, cale a boca, estou ocupado; estou trabalhando Cabo Race", referindo-se a estação de rádio na Terra Nova. Quando os oficiais do Californian avistaram o navio, eles tentaram sinalizar com uma lâmpada Morse, porém pareceu que não foram respondidos. Mais tarde, eles notaram os sinais de socorro do Titanic sobre as luzes e informaram o Capitão Stanley Lord. Apesar de ter havido muita discussão sobre o navio misterioso, que para os oficiais em serviço parecia estar se movendo para longe, ninguém do Californian acordou o operador de rádio até de manhã.

Botes lançados

Às 0h05, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo e por isso pediu para não haver pânico. Os empregados começaram a passar de cabine em cabine na primeira e segunda classes, acordando os passageiros, solicitando para colocarem os coletes salva-vidas e se dirigissem ao convés dos botes imediatamente. Enquanto isso, os passageiros da terceira classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da terceira classe junto à popa (parte de trás do navio). Muitos passageiros revoltaram-se, e alguns aventuraram-se pelos labirintos de corredores no interior do navio para tentar encontrar outra saída. Alguns conseguiram escapar com vida, mas muitos deles acabaram sepultados dentro do Titanic. A evacuação havia sido feita de acordo com as classes sociais a que os passageiros pertenciam, valor até então aceitável.
Às 0h31, os botes começam a ser preenchidos com "mulheres e crianças primeiro". Os primeiros botes foram lançados sem alcançar a lotação máxima. Lightoller segue com rigor as ordens de embarcar somente mulheres e crianças. Entretanto, a estibordo do navio o Primeiro Oficial Murdock permitia a entrada de homens solteiros e casais nos botes, após a entrada de mulheres e crianças, e fazia os botes descer completamente cheios, mesmo com homens, e, por isso, muitos homens que se salvaram devem a sua vida a esse oficial. Alguns sobreviventes relataram que a sensação ao caminhar no convés de botes era como a de estar descendo um monte.
Como o navio mais próximo não respondia nem aos sinais do telégrafo nem aos sinais da lanterna, às 0h45 o Capitão Smith manda disparar os foguetes de sinalização. É arriado o primeiro bote salva-vidas nº 7, com apenas 27 pessoas. A fim de evitar o pânico, o capitão solicitou que a orquestra de bordo viesse tocar junto ao convés dos botes para acalmar os passageiros. A tradição diz que a banda foi para o fundo a tocar "Nearer My God to Thee". Segundo o testemunho do segundo operador de rádio, estava a tocar "Autumn", um hino episcopal.
Enquanto isso, Thomas Andrews tentava ajudar do jeito que podia, ensinando os passageiros a porem os coletes salva-vidas, mesmo sabendo que seu esforço não salvaria muitas vidas.
Às 1h25, a inclinação do convés fica maior. Ordens são dadas para que os botes desçam mais cheios. Thomas Andrews, o engenheiro-chefe, ajuda na decida dos botes fazendo com que eles sejam devidamente cheios. A água já atinge o nome do Titanic pintado na proa. O navio começa a se inclinar para bombordo. Andrews é visto pela última vez na sala para fumantes da primeira classe.
Enquanto que nos primeiros botes tinha que se implorar para que as pessoas entrassem, fazendo muitos deles descer praticamente vazios, nos últimos o tumulto era bem visível. Relatam-se tiros para conter os mais afoitos. Faltando pouco mais de dois botes para deixar o navio, os passageiros da terceira classe são liberados. Restavam apenas esses dois botes e os dois desmontáveis que ficavam junto à base da primeira chaminé. Devido a confusão, Lightoller sacode sua pistola no ar e provavelmente atira para manter o controle durante a decida do desmontável ´´D``. A água gélida já invadia os conveses quando os botes desmontáveis conseguiram ser lançados.

Minutos finais

Às 2h05, é arriado o último bote salva-vidas, o desmontável "D", com 44 pessoas. Às 2h10, é enviado o último sinal pelos telegrafistas. O Capitão Smith ordena "cada um por si" e não é mais visto por ninguém. Já com a proa mergulhada no mar e a água a atingir o convés de botes, o pânico é geral. Heroicamente, os operários da sala de eletricidade resistem até ao final para manter as luzes enquanto podem. Às 2h18, as luzes do navio piscam uma vez e depois apagam-se para sempre.
Na primeira chaminé, os cabos de sustentação, não aguentando mais a pressão sobre eles, rebentam, e a chaminé tomba na água, esmagando dezenas de pessoas nos convés e na água, inclusive, John Jacob Astor IV, homem mais rico no navio. O mesmo acontece com a segunda chaminé. A inclinação do navio chega aos 19° e a água gélida avança rapidamente, arrasando tudo o que há pela frente. Muitos são sugados pelas janelas para dentro do navio pela força das águas. A popa do Titanic sobe, mostrando suas imponentes hélices de bronze. Quando a inclinação chega ao 29°, maior fica a pressão exercida no centro do navio, que não suportando a pressão, sofre ruptura do casco junto à terceira chaminé, dividindo o barco em dois. A popa, pesando vinte mil toneladas, desaba por cima de dezenas de passageiros, esmagando-os. Quando a proa submerge, arrasta a popa, deixando-a na vertical; segundos depois, a proa desprende-se da popa e mergulha para as profundezas. A popa então sobe alguns metros e fica parada. Muitos passageiros se seguram como podem, enquanto alguns, não aguentando, caem violentamente entre as ferragens da popa em vertical. Depois de dois minutos emersa, a popa começa a descer, levando consigo dezenas de passageiros. Às 2h20 o navio mergulha a pique pelas profundezas do oceano.

Resgate dos sobreviventes

CategoriaPessoas a BordoNúmero de SobreviventesPercentual de SobreviventesNúmero de MortosPercentual de Mortes
Primeira Classe32919960.5 %13039.5 %
Segunda Classe28511941.7 %16658.3 %
Terceira Classe71017424.5 %53675.5 %
Tripulação89921423.8 %68576.2 %
Total2.22370631.8 %1.51768.2 %
Dos botes, os passageiros assistem às sombras do navio afundado para sempre no meio de milhares de gritos de pavor e pânico. Mais de 1.500 pessoas estavam agora lançadas à água congelante. Após a popa desaparecer, alguns segundos de silêncio são seguidos por uma fina névoa branca acinzentada sobre o local do naufrágio. Esta névoa foi provocada pela fuligem do carvão e pelo vapor que ainda havia no interior do navio. O silêncio que parecia imenso deu lugar a uma infinita gritaria por pedidos de socorro. Os que não morreram durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não se limitou esperar. O bote número 14 comandado pelo Quinto Oficial Harold Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas ainda com vida.
Às 4h10, de 15 de Abril de 1912, o navio Carpathia resgata o primeiro bote salva-vidas. No local, apenas duas dezenas de botes flutuando dispersos entre os destroços. Assim que os primeiros raios de Sol surgiram no horizonte, outros navios começaram a chegar na área do naufrágio. Entre eles, o Californian. Mas nada mais havia a fazer a não ser resgatar os corpos que boiavam. A recolha do último salva-vidas, o desmontável B, que estava virado de proa para baixo, aconteceu às 8h30. O Carpathia rumou a Nova Iorque com os sobreviventes pelas 8h50. Das 2.223 pessoas a bordo, apenas 706 foram resgatadas. Mais de 1.500 (1517) morreram (quatro portugueses, três originários da ilha da Madeira e um radicado em Londres). Os tripulantes sobreviventes receberam cuidados no American Seamen's Friend Society Sailors' Home and Institute (Lar e Instituto da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros), sede da Sociedade Americana dos Amigos dos Marinheiros.
Depois disso, o nome Titanic, ficou como símbolo de uma das maiores tragédias marítimas da História. O Capitão Smith e o engenheiro-chefe Thomas Andrews permaneceram no navio. No entanto, Bruce Ismay, Presidente da White Star Line, embarcou num dos últimos botes que deixou o navio. A sociedade da época nunca o perdoaria por ter tomado esta atitude.

Conclusões dos relatórios de inquérito do Titanic

Para a Comissão de Inquérito dos EUA foram 1.517 vítimas, para a Câmara de Comércio Britânica foram 1.503 vítimas, enquanto que para a Comissão de Inquérito Britânica foram 1.490 vítimas. O número da Câmara de Comércio Britânica parece o mais convincente, descontado o fogueiro Joseph Coffy e o cozinheiro Will Briths Jr., que desertaram em Queenstown. Dois inquéritos posteriores viriam a julgar os culpados pela tragédia: um britânico e quatro estadunidenses. Com a perda do Titanic e das centenas de pessoas dessa tragédia, as leis que regiam a construção de transatlânticos foram alteradas. Todos os navios construídos depois do Titanic teriam que ter botes salva vidas para todos a bordo. Os telegrafistas teriam que ficar a trabalhar durante a noite. A Patrulha Internacional do Gelo foi criada para monitorar, alertar e até destruir icebergs que viessem a oferecer riscos à navegação.

A volta do Titanic


Somente nos finais de 1970 e início de 1980, um empresário norte-americano patrocinou diversas expedições para tentar localizar o navio. Nenhuma delas teve êxito. Somente em 1985, numa expedição oceanográfica franco-estadunidense, o Dr. Robert Ballard descobriu os destroços do Titanic submersos a 3.800 metros (ou 12.600 pés) de profundidade, 153 km ao sul dos Grandes Bancos de Newfoundland. (Coordenadas:41º 43' 35" N, 49º 56' 54" W) A notícia correu o mundo. Ele passou a ser conhecido como "O Descobridor do Titanic". Retornou ao local em 1986, com uma equipe de filmagem da "National Geographic Society" para fazer as primeiras filmagens do transatlântico após 73 anos. Desde então, a empresa "RMS Titanic, Inc" obteve os direitos de realizar operações de salvamento no local e recuperou mais de 6 mil artefatos do navio. Diversas empresas de turismo e produtoras de filmes também visitaram o local em veículos submergíveis tripulados. O estado de preservação dos destroços da proa é fantástico. Ainda no sitio, encontrou-se o telemotor, onde se encontrava aparafusado a roda do leme, as enormes âncoras, ainda suspensas pelas suas grossas correntes, as amuradas, as guardas de protecção contra queda para o exterior, as janelas do titanic, maior parte delas ainda contêm o vidro. Dentro da proa, na sala de rádio do Titanic, pode-se observar o painel eléctrico, componentes do telégrafo, onde Harold Bride e Jack Philips trabalharam agonizadamente, tentando contactar navios para irem em socorro do Titanic, as gruas de proa, os guindastes dos botes salva vidas, na parte embaixo do casco, ainda é possível ver a tinta vermelha, tudo isto em perfeito estado de preservação. Contudo, a secção de popa está completamente destruída como se no seu interior tivesse explodido uma potente bomba. Durante anos relatos dos sobreviventes afirmaram terem ouvido grandes explosões depois do Titanic desaparecer sob a superfície do oceano, informando que as mesmas provinham das caldeiras que explodiam devido ao contacto com a água gélida.  

Contudo essa teoria foi desacreditada, pois foram descobertas pelo menos 6 caldeiras intactas espalhadas no campo de detritos causados pelo naufrágio e 2 salas de caldeiras inteiras na secção de proa, com todas as caldeiras intactas. Além disso, tripulantes que sobreviveram afirmam que, logo a seguir à colisão, E.J. Smith ordenou a paragem dos motores, e, nas salas de caldeiras, foram abertas as válvulas de segurança, que fizeram as caldeiras libertar a enorme pressão acumulada, ou seja, quando o Titanic afundou, nenhuma das caldeiras tinha pressão de vapor acumulada. Das poucas coisas reconhecíveis na secção de popa, destaca-se o motor de estibordo, cujo topo de um dos cilindros se destaca para fora do casco destruído, o convés do tombadilho da popa, local onde centenas de pessoas se aglomeraram quando o Titanic se ergueu das águas, enquanto a secção dianteira desaparecia nas águas, o poço da escada da terceira classe, e cerca de 2 guindastes de botes salva vidas. 

O Dr. Ballard retornou ao Titanic em 2004, para averiguar os danos que o navio sofreu desde o seu descobrimento (1985 - 2004). 
Concluiu que as inúmeras expedições e visitas ao local, só serviram para danificar o sítio arqueológico do Titanic e aceleração da deterioração da estrutura do navio. Em 2010 uma equipe de investigadores descobriu a bactéria halomonas titanicae nos destroços, e suspeita que ela seja responsável pelo acelerar da deterioração da estrutura.

Curiosidades

  • 14 anos antes da trágica viagem, um escritor de nome Morgan Robertson (n. 1861 - m. 1915) escreveu um livro dramático intitulado Futilidade (Original: Futility, or the Wreck of the Titan), que narrava a história de um navio de nome Titan, considerado indestrutível, que em uma noite fria de Abril - tal e qual como foi com Titanic - choca-se com um iceberg e afunda. O mais assombroso é que tanto o número de mortes referido na história, como a capacidade do navio fictício, e a maioria das características técnicas do Titan eram exatamente iguais às do Titanic. Para muitos, não passou de uma estranha e arrepiante coincidência e, para outros, terá sido uma premonição e, consequentemente um aviso deixado por Morgan sobre o desastre.
  • Supõe-se que se a colisão do Titanic com o iceberg tivesse sido frontal, apenas um compartimento ou no máximo 2 teriam ficado destruídos, sendo que o fecho das comportas automáticas solucionaria o problema, e a viagem poderia prosseguir normalmente.
  • Também se supõe que, caso o iceberg tivesse sido visto meio minuto antes, a colisão teria sido evitada.
  • Ao ter sido visto o iceberg, o 1º Oficial ordenou a inversão de marcha dos motores do navio. Porém, à velocidade a que o navio navegava, mesmo o inigualável poder de torção para as hélices de seus motores não era suficiente para parar 46.000t que seguiam a 21 nós, naquele curto espaço que distava o Titanic do iceberg. Contudo, se tivessem mantido a os motores em marcha normal a todo o vapor, e simplesmente tivessem virado o leme, à velocidade que iam o Titanic teria se desviado do iceberg, conseguindo contorná-lo e assim evitar a colisão, sendo apenas necessário corrigir depois a direção que o Titanic tomaria.
  • Popularmente acreditava-se que os vigias no cesto do mastro deveriam ter binóculos, em decorrência do fato de que iriam passar numa zona de icebergs. O não fornecimento do material gerou duras críticas por parte de entusiastas desinformados, alegando que os vigias tiveram de trabalhar à vista desarmada. Havia quem acreditasse ainda que com os binóculos, os procedimentos de emergência poderiam ter sido efetuados muito antes, pois o iceberg teria sido visto ao longe. Hoje já é de conhecimento geral o fato de que em noites como a que o Titanic afundou, os marinheiros não procedem com o uso deste equipamento, visto que em decorrência das miragens oceânicas o mesmo se torna impreciso e enganoso, sendo mais seguro fazer a vigia a olho nu. 
  • Na altura da colisão, a tripulação do Titanic pareceu ter avistado luzes no céu e no mar que, seriam do navio SS Californian, menor, a cerca de 16 km (cerca de 8 milhas marítimas). O Titanic lançou fogos de artifício para pedir ajuda e, o outro navio pareceu aproximar-se. Porém, as luzes desapareceram de repente. Consta que seria o Californian, que se recusou a ajudar o Titanic.
  • O caso do naufrágio gerou um filme de enorme sucesso, que também se chama Titanic estrelado pelo premiado ator norte-americano Leonardo DiCaprio. O navio utilizado no filme, é idêntico ao que naufragou, porém, a embarcação que foi utilizada nas gravações, é 10 metros menor que o navio original.

Titanic na cultura popular

O naufrágio do Titanic tem sido a base de muitos romances fictícios descrevendo acontecimentos a bordo do navio. Muitos livros sobre o desastre também foram escritos desde que o Titanic afundou, o primeiro destes, aparecendo dentro de meses após o naufrágio. Os sobreviventes Segundo Oficial Lightoller e alguns passageiros, como Jack Thayer escreveram livros descrevendo suas experiências. Alguns gostaram do popular livro A Night to Remember publicado em 1955, do historiador e escritor inglês Walter Lord, que fez uma investigação independente e entrevistas para descrever os acontecimentos que ocorreram a bordo do navio.
No livro de 1898, Futilidade, ou O Naufrágio de Titan (Futility, ou the Wreck of the Titan) de Morgan Robertson, que fora escrito 14 anos antes da viagem fatal do RMS Titanic, foi constatado que a história apresenta muitos paralelismos com a catástrofe do Titanic; No livro de Robertson, na sua viagem inaugural um transatlântico chamado Titan, choca-se com um iceberg em uma calma noite de Abril, enquanto seguia para Nova York. Milhares de pessoas morrem por não haver botes salva-vidas suficientes. Tanto a própria história do Titan e na forma de seu desaparecimento, suportaram muitas semelhanças surpreendentes com o eventual destino do Titanic. 

O Titanic foi tema de muitos filmes, tanto para o cinema, quanto para a televisão; Dentre os quais:

  • Saved from the Titanic (1912)
  • In Nacht und Eis (1912)
  • Atlantic (1929)
  • Titanic (1943)
  • Titanic (1953)
  • A Night to Remember (1958)
  • S.O.S. Titanic (1979)
  • Raise the Titanic! (1980)
  • Titanic, mini-série de televisão (1996)
  • Titanic (1997)

O filme, mais amplamente visto é Titanic de 1997, dirigido por James Cameron e estrelando Leonardo Di Caprio e Kate Winslet. Gloria Stuart, a velha Rose, então com 86 anos de idade, voltou às telas em Titanic depois de mais de quarenta anos sem filmar. Titanic tornou-se a maior bilheteria da história do cinema americano e mundial até Avatar do mesmo diretor (segue-se o filme Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2 em 3º lugar no ranking das três maiores bilheterias). Também ganhou 11 dos 14 Oscars, empatando com Ben-Hur (1959) e, mais tarde, com O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003) como os que mais ganharam prêmios. Está previsto para abril de 2012, no centenario do Titanic, o retorno da versão cinematografica de 1997 em 3D nos cinemas mundiais.
A história também foi reproduzida num musical na Broadway, Titanic, escrito por Peter Stone com música de Maury Yeston. Titanic foi apresentado de 1998 a 2000. O musical The Unsinkable Molly Brown da Broadway de 1960 conta a história de vida da sobrevivente Margaret Brown, que incluiu os eventos no Titanic. O musical foi escrito por Richard Morris com música de Meredith Willson. A versão cinematográfica estrelando Debbie Reynolds foi lançada em 1964.
Outros meios de comunicação incluíram Titanic: Adventure Out of Time, um jogo de computador, de 1996 que se passava a bordo do Titanic. Starship Titanic era outro jogo de computador, só que ambientado no universo do livro The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, parodiando o desastre do Titanic. Muitos programas de televisão fazem referência ao desastre do Titanic. O programa The Time Tunnel fez uma visita ao navio em seu primeiro episódio e no desenho animado Futurama os personagens embarcavam numa nave espacial chamada Titanic. A nave fora partida ao meio por um buraco negro na sua viagem inaugural. Outras obras também tiveram poucas referências ao Titanic, por exemplo, no seriado Doctor Who, o personagem título alegou ter estado a bordo do navio quando ele afundou. Houve um episódio do programa britânico popular, Voyage do The Damned, em seu especial de Natal 2007, no qual o médico estava a bordo da Nave Espacial Titanic. Em filmes como Time Bandits, Cavalgada e Os Caça-Fantasmas II o Titanic teve breves aparições. O programa britânico Upstairs, Downstairs colocou os personagens de Lady Marjorie Bellamy e Maude Roberts como passageiros a bordo do Titanic quando afundou. Roberts foi colocado em um bote salva-vidas, enquanto Lady Marjorie afundou junto com o navio.
Em 1982, o célebre cantor italiano de música popular Francesco De Gregori lançou o álbum Titanic, com três músicas (Titanic, I muscoli del Capitano e L'abbigliamento di un fuochista) que falavam sobre o navio, bem como seus passageiros e tripulantes. Em 2012, para comemorar o centenário do Titanic, o cantor Robin Gibb, um dos integrantes do lendário grupo Bee Gees, lançará um album em homenagem ao navio, intitulado Titanic Requiem.

O centenário do Titanic


Em 15 de abril de 2012, o naufrágio do RMS Titanic completou 100 anos.






Fonte: Wikipédia